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Dados bancários são vendidos online por até US$ 400, avalia Symantec

Dados bancários são vendidos online por até US$ 400, avalia Symantec

boletim IDG Now
17/09/2007

Números bancários roubados online são os dados mais caros entre todas as informações pessoais roubadas por crackers, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (17/09) pela Symantec.

Detalhes bancários podem sair por até 400 dólares, enquanto dados de cartões de crédito são vendidos por até 5 dólares, senhas de e-mail saem por até 350 dólares e endereços de correio eletrônico custam 4 dólares por megabyte, de acordo com o Internet Security Threat Report, da Symantec, que cobre a primeira metade do ano.

A troca online de dados roubados exemplifica a comercialização do crime online, com gangues pesquisando, desenvolvendo e vendendo softwares maliciosos para outros criminosos, afirmou Willian Beer, diretor de práticas de segurança da Symantec na Europa.

Houve um aumento na qualidade e quantidade de códigos maliciosos vendidos na internet, liderado principalmente pelos bem fundados grupos internacionais de criminosos, afirmou Beer.

Os crackers estão obtendo informações por ataques cada vez mais focados que, na maioria das vezes, envolve coleta de informações pessoais sobre os usuários em redes sociais, como MySpace e FaceBook, relatou ele.

Com detalhes pessoais específicos, o cracker pode criar um e-mail personalizado que force a vítima tanto a clicar sobre um anexo malicioso como a visitar um site de phishing.

A Symantec também tem notado ataques de diversos estágios onde o cracker coloca um pequeno software no PC infectado que então age como um filtro para baixar novas pragas.

“O usuário final nem perceberá que os ataques estão acontecendo pelo processo gradual”, explica.

Na parte de spams, a Symantec afirmou que notou uma queda de 30% nas mensagens chamadas “pump-and-dump”, onde e-mails procurando uma determinada ação são disparados, causando um aumento no preço do papel pouco antes que os criminosos vendam suas ações.

Também caiu a porcentagem de spams com imagens, que começaram como meio altamente eficiente de driblar os filtros de spam, mas não funcionam também agora. Cerca de 27% do spam analisado pela Symantec entre abril e maio continha imagens, queda de 50% em relação à primeira semana de janeiro, segundo a empresa.